terça-feira, 24 de abril de 2007

Ainda bem que eu nunca joguei.
O cabelo loiro nem sempre é natural
E já não há mais como distinguir o que é seio ou silicone
O couro também pode ser napa
E a desculpa uma enganação
A placa não te leva ao destino
Se você andar na contra-mão.
A vida não é simples
Mas é possível...
Isso deve bastar!

A vida em si jogo perigoso,
o jogo em si ato ardiloso.
Às vezes nem o sorriso é despido de disfarce,
que dirá o busto erguido,
contemplando cenas diferentes em contextos semelhantes.
A que se arrancar o couro do ser que trabalha.
Afinal diante de muitos dias pela frente e nenhum vintém à vista,
não há desculpa que engane o estômago tão pouco o coração.
A caminhada conduz para um lugar, mesmo em outra direção,
porém ainda não soube de placas que guiem o músculo cardiáco não sempre tenaz.
Michele e Sinara

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Trâsito frenético, seres dinâmicos movidos pela inércia do pânico
de uma expressão rotineira, "em tempo hábil".
O verão que atropela o outono inside nas criaturas
que travam um embate constante contra todos em si.
A tonalidade das rosas mudam e os jardins assim por diante.
Ante rosas e girassóis, estou a mergulhar em turbulentas águas.
Sonhos distorcidos, pensamentos mórbidos, fragmentos de tempos idos?
Alternativas noturnas para driblar recordações insanas de épocas cáusticas em viver soturno.
Ilusões destruídas outras perdidas,
a rocha na qual edifica-se um ser,
a fantasia que alivia a dor de existir,
a vida fenece onde não há poesia.